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Previdência Social: as opções do Brasil são reformar ou reformar

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Não há saída. O Brasil precisa seriamente pensar em uma verdadeira e honesta reforma da Previdência Social. Sem choro nem vela. Ou se faz uma reforma hoje, ou vamos ficar sem aposentadoria amanhã. É uma questão matemática simples. Vamos aos dados: levantamento do Fundo de População das Nações Unidas (Unpfa) apontou que as famílias brasileiras têm tido 1,7 filho, em média. Isso é menos que a média da América Latina, que é de dois filhos por casal, bem como é menos do que o necessário para “repor” a população do país, que seria de 2,1 filhos. Não estou aqui para discutir o que leva o país a essa redução da natalidade. O que me preocupa no momento são as consequências desse fato. Se por um lado o país terá que investir menos em serviços como educação e promoção de vagas de emprego, por outro, precisa levar em conta que a população está envelhecendo e não haverá tantos jovens para manter a balança previdenciária, que já está deficitária há algum tempo. E a coisa só tende a piora

Eu sou feminista?

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Quem vos fala é uma mulher, solteira, de 29 anos, que até bem pouco tempo atrás se considerava feminista. Hoje não sei mais. Eu me considerava feminista porque sempre acreditei, e continuo acreditando, que mulheres não são melhores ou piores que homens, mais fracas ou passivas que eles. Somos apenas iguais. Eu acreditava que deveria lutar, sim, por direitos iguais. Lutar para poder ser o que eu bem quisesse. Mas atualmente não sei se as coisas continuam assim. Não que eu não continue acreditando nessas mesmas coisas. Mas está difícil encontrar um caminho para essa luta. O movimento feminista entrou numa vibe maluca de se caracterizar por bando de mulheres loucas, que andam pelas suas seminuas. Ou então mulheres que declaram que não raspam mais ou próprios pelos, usam perfume ou maquiagem. Aí eu pergunto: que porra isso tem a ver com feminismo? Não acredito que esse tipo de manifestação ou comportamento me represente. Aliás, não sei quem, diabos, isso representa? Quando luto pelos

Análise: a reta final de campanha

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À espera de um milagre. Assim pode-se resumir a situação do PT nessa reta final das eleições de 2018. O Partido dos Trabalhadores adota uma postura mais agressiva e aposta nos eleitores do nordeste, numa tentativa de reverter o quadro que coloca Jair Messias Bolsonaro, do PSL, como provável vitorioso nas urnas no próximo dia 28. Táticas como cobrar a participação do adversário em debates, acusação de caixa dois e apelar para promessas como aumento do Bolsa Família e redução do preço do botijão de gás são algumas das táticas, falidas em minha opinião, para tentar reverter o difícil quadro. Em resumo, a intenção do PT é criar os chamados “fatos políticos” que possam desequilibrar o adversário. A primeira delas é o caso da acusação de caixa dois, por parte do candidato do PSL. A acusação diz que empresários teriam gasto R$ 12 milhões na compra de pacotes e noticiais falsas para serem disseminadas em aplicativos de mensagens. O Superior Tribunal Eleitoral acaba sendo obrigado a a

Não são as fake news que elegem Bolsonaro

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O brasileiro é conservador e de direita! Para mim esse é o X da questão. Por isso, como as pesquisas mostram, o candidato pelo PSL, Jair Messias Bolsonaro, deverá ser o presidente do Brasil a partir de 1º de janeiro de 2019. Ele não é um herói, um mito ou o paladino da moral e bons costumes. Ele estava apenas no lugar certo e na hora certa. Esse deputado federal do baixo clero estava apenas de passagem, mas seu discurso ecoou com que pensa parte significativa da população brasileira. Faltando menos de uma semana para a eleição presidencial de 2018, o último grande fato político da campanha é a acusação de que a campanha de Bolsonaro, teria feito um caixa dois, por meio de empresários que adquiram pacotes para disseminar as chamadas fake news por aplicativos de mensagens de texto e redes sociais. Não vou entrar no mérito do que são fake news. Acredito que elas pouco ou nada influenciaram o resultado das eleições. Para mim, isso é apenas uma tentativa da esquerda, que percebendo