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Recuando e reagrupando

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Pronto. Está decidido. Jair Messias Bolsonaro é o novo presidente o Brasil. Assumirá o cargo em 1º de janeiro de 2019. Derrota confirmada, quem apoiou o candidato Fernando Haddad, do PT, tem todo o direito de chorar, estar chateado e um pouco revoltado nesta manhã de segunda-feira pós eleições. Mas espero, pela saúde política do país, que esse choro seja inteligente. Espero que na maré de lamento dos derrotados a revolta não siga a mesma lógica burra que guiou a campanha no PT nestas eleições. A derrota nas urnas serviu apenas para mostrar que o Partido dos Trabalhadores falhou miseravelmente em entender o que se passa no Brasil. O PT não perdeu para Bolsonaro. Perdeu para ele mesmo. Perdeu por apostar em Lula, criar um poste e ignorar a rejeição que a sigla carrega. Ignorou o momento de mudanças ideológicas que o Brasil passa. Ignorou as poucas falas sensatas de nomes como Cid Gomes ou Mano Brown. Estes foram alguns dos poucos que perceberam que partido parou de dialogar com

Análise: a reta final de campanha

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À espera de um milagre. Assim pode-se resumir a situação do PT nessa reta final das eleições de 2018. O Partido dos Trabalhadores adota uma postura mais agressiva e aposta nos eleitores do nordeste, numa tentativa de reverter o quadro que coloca Jair Messias Bolsonaro, do PSL, como provável vitorioso nas urnas no próximo dia 28. Táticas como cobrar a participação do adversário em debates, acusação de caixa dois e apelar para promessas como aumento do Bolsa Família e redução do preço do botijão de gás são algumas das táticas, falidas em minha opinião, para tentar reverter o difícil quadro. Em resumo, a intenção do PT é criar os chamados “fatos políticos” que possam desequilibrar o adversário. A primeira delas é o caso da acusação de caixa dois, por parte do candidato do PSL. A acusação diz que empresários teriam gasto R$ 12 milhões na compra de pacotes e noticiais falsas para serem disseminadas em aplicativos de mensagens. O Superior Tribunal Eleitoral acaba sendo obrigado a a